UMA VEZ EM CADA NOVE VIDAS ALGO EXTRAORDINÁRIO ACONTECE
A última coisa que Gwen queria era ter mais preocupações. Já tinha dois gatos, um emprego miserável e o coração partido. Foi então que a veterinária dos seus gatos lhe telefonou a partilhar a história de um gatinho cego abandonado com apenas três semanas de vida. Gwen não conseguiu evitar comover-se com o relato e tomou a decisão imediata de acolher o novo gatinho.
Foi amor à primeira vista. Todos a alertaram que o seu gato Homero (assim batizado em homenagem ao poeta cego homónimo, autor de Odisseia) seria sempre medroso e desajeitado, mas o gatinho em que ninguém acreditava cresceu rapidamente até se tornar um dínamo de três quilogramas com um coração gigante que criava laços de amizade com cada pessoa que se cruzasse no seu caminho.
A lealdade inabalável de Homero, a sua capacidade ilimitada de amar e o seu entusiasmo por superar obstáculos transformaram a vida de Gwen e inspiraram-na a seguir os seus sonhos. Mais tarde, quando conheceu o amor da sua vida, percebeu que Homero lhe tinha ensinado a lição mais valiosa de todas: o verdadeiro amor é invisível aos olhos.
O Gato Que Sobreviveu é uma história de superação, autoconhecimento e transformação capaz de nos emocionar e fazer compreender que, para conseguirmos o que queremos da vida, muitas vezes precisamos de dar um salto no escuro, confiar nos nossos instintos e acreditar que, tal como os gatos, cairemos sempre de pé.
SOBRE A AUTORA:
Gwen Cooper é autora do bestseller do New York Times: O Gato Que Sobreviveu, entre outros livros.
A sua obra foi publicada em mais de vinte e cinco idiomas.
É frequentemente oradora-convidada em angariações de fundos para abrigos de animais, tanto nos EUA como na Europa.
Gwen vive em Nova Jérsia com o marido, Laurence, e os seus gatos.
«A história comovente deste gatinho cego abandonado ensina-nos que, por vezes, temos de arriscar e seguir em frente mesmo quando não vemos o caminho.»
People
Todos os donos de gatos sabem que eles têm uma sensibilidade incrível e possuem uma forma peculiar de encarar a vida. E o Homero tinha muito a ensinar aos outros.
Abandonado, cego e rejeitado, tinha tudo para ser mal-humorado e tímido. Ninguém imaginava que um gato sem olhos – retirados cirurgicamente para garantir a sua sobrevivência – seria capaz de levar uma vida normal.
Contrariando todas as expetativas, vivia como se os seus olhos não lhe fizessem falta. Era alegre, esperto, implicativo, temperamental, divertido e afetuoso como qualquer outro gato.
A sua dona, Gwen, fazia questão de afirmar que o Homero não era diferente. Mas era. Não devido à ausência de visão, mas pela sua capacidade de fazer aflorar nos outros o que tinham de melhor. Parecia ter um espírito, uma energia e uma sabedoria que inspiravam todos à sua volta.
Foi enquanto se esforçava para garantir a segurança do seu gato que Gwen aprendeu como estabelecer a sua própria. Foi preocupando-se com a sua felicidade que Gwen percebeu o quanto estava sozinha. E foi oferecendo-lhe um amor incondicional que permitiu a entrada desse mesmo sentimento na sua vida.
Leia um excerto deste livro AQUI.