SERÁ UMA VIDA SUFICIENTE
PARA SE VIVER UM GRANDE AMOR?
Sou dos que acreditam que se pode amar uma pessoa a vida toda e toda a vida pode até ser pequena para tanto amor. Não temos de amar todos na mesma medida, nem tomar o pulso ao que os outros sentem. Vamos aprendendo com a idade que o amor é só isso e nada mais. Não o devemos exibir, complicar, humilhar, amachucar de forma a chamar a atenção para outra coisa qualquer. O amor é só amor e qualquer história de amor conta isso mesmo.
A história deste livro é a de uma paixão vivida fora de tempo, talvez fora de horas, por duas pessoas que se encontram no lugar certo, mas no tempo errado.
HÁ ENCONTROS QUE DURAM A VIDA TODA.
Quando me perguntam porque escrevo sobre o amor, é porque não acredito que exista força maior. O amor é agarrar em coisas boas e transformar a vida, colando-as umas nas outras de maneira que fiquem poucos espaços para outra coisa que não seja o amor. É amar um lugar, um cheiro, uma lembrança, um animal, uma música, é gostar de andar na rua, é ter vontade de sentir a chuva, o vento, de aproveitar o sol.
O amor é vida que cada um de nós tem de aproveitar se nos bater à porta. Nunca percam de vista a vossa pessoa certa. Vale sempre a pena tentar. Sempre!
Leia um excerto deste livro AQUI
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O RAPAZ
Houve um rapaz que apareceu na minha vida e me fez voltar a acreditar, e perceber que, além de estar vivo, devo gostar de viver, devo valorizar o que sou, que não me devo render e que, se em algum momento deste meu caminho, alguém me disse que eu não valia a pena, essa pessoa estava enganada.
Esse rapaz foi, acima de tudo, uma luz bonita que me voltou a fazer sentir vivo e me resgatou de um lugar escuro onde estava depositado há demasiado tempo, e isso é tudo.
Quando alguém nos volta a ensinar a respirar devagar e, ao mesmo tempo, de forma acelerada, é porque pode ser a pessoa certa, e eu percebi logo que podia ser.
Na vida, as histórias, além de amor, têm verdade, sim, porque nem sempre o amor consegue sobreviver só de amor.
Queria muito que gostassem de ler este livro porque, a partir de hoje, é vosso.
CLÁUDIO RAMOS
Nasceu a 11 de novembro de 1973, às sete da manhã, na sua casa de Luanda, de onde sairia com um ano para se apaixonar para sempre pelo Alentejo e pelas suas gentes. O Alentejo é o lugar que mantém como seu há cinquenta anos e de onde faz questão de nunca abalar para sempre.
Comunicador nato, estreou-se na televisão em 1999, de onde nunca mais saiu, fazendo desta a sua atividade profissional. Antes, passou pela rádio, pela imprensa escrita, pelo mundo da publicidade e foi um dos pioneiros no mundo da blogosfera em Portugal.
A escrita é uma das suas camadas na forma de comunicar, vê nela a possibilidade de se descobrir, de dar mais a quem o segue e de se ir revelando aos olhos dos outros com as histórias que cria e desenvolve como se fossem filhos, tal é o apego que lhes tem.
Escreveu já vários livros, mas este é aquele que considera ser o seu livro. O Rapaz marca uma viragem na escrita e na vida de Cláudio, que se despe neste romance como nunca o havia feito, deixando no ar a questão sobre as histórias de ficção que se cruzam com a realidade.