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Auschwitz: Prisioneiro 119198

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Preço válido de 28 a 31 de março de 2024. Inclui IVA à taxa legal em vigor.
Isbn 9789899054936

UMA OBRA-PRIMA DA LITERATURA MUNDIAL

 «UM DOS LIVROS MAIS PODEROSOS QUE IRÁ LER!» Amazon

 Publicado na Europa no seguimento da Segunda Guerra Mundial, este livro de Tadeusz Borowski compila pequenas histórias que relatam a sua passagem pelos campos de concentração nazis e descrevem, numa escrita livre e poderosa, um mundo onde, frequentemente, o desejo de sobreviver superava todos os outros.

Em Auschwitz, os prisioneiros comiam, dormiam e trabalhavam a poucos metros dos locais onde outros eram assassinados. Muitas vezes, a diferença entre a vida e a morte reduzia-se a uma segunda tigela de sopa, a um cobertor extra ou ao luxo de um par de sapatos com sola grossa.

As histórias dos campos de concentração nazis tendem a concentrar-se na coragem e na humanidade dos seus prisioneiros. Raramente vemos o lado mais sombrio daquilo que foi feito para sobreviver, as hierarquias entre reclusos, o sucesso com que o génio maligno nacional-socialista despojou os indivíduos de todo o senso moral.

Nós que voltámos para casa, nós sabemos, os melhores de nós não regressaram.

Provavelmente, o que este livro tem de melhor em relação a qualquer outro livro sobre o Holocausto é expor a extrema dificuldade de processar o que aconteceu naqueles campos e de, inclusive, conseguir encontrar o tom moral apropriado para relatar isso. Este é um livro real e deveria ser de leitura obrigatória para toda a gente.

UM NÚMERO TATUADO NA PELE
NÃO É APENAS UM NÚMERO. 
É UMA PROVA DE SOBREVIVÊNCIA.

Apesar da loucura da guerra, vivemos para um mundo que seria diferente. Para um mundo melhor quando tudo isto terminar. E talvez o facto de aqui estarmos seja um passo para esse mundo. Pensas, de facto, que, sem a esperança de que esse mundo seja possível, de que os direitos do homem sejam de novo restaurados, poderíamos suportar o campo de concentração um único dia? Tadeusz Borowski

 «Sem pessoas que escrevessem de forma honesta aquilo que viveram nos campos de concentração, como Elie Wiesel, Primo Levi ou Tadeusz Borowski, o mundo apenas poderia tentar adivinhar o que lá se passou. É por isso, que estes testemunhos são muito importantes.» Goodreads



TADEUSZ BOROWSKI (1922-1951)

Nasceu em 1922, no seio da comunidade polaca de Zhytomyr, na antiga União Soviética, atual Ucrânia. Em 1926, o seu pai foi enviado para um gulag na Carélia russa e, em 1930, a mãe acabaria por ser deportada para um colonato nas margens do Yenisey, na Sibéria. Durante esses anos, Tadeusz viveu com sua tia. Em 1932, os Borowski foram expatriados para a Polónia.

Em 1940, durante a ocupação nazi, Borowski prosseguiu secretamente os seus estudos, e foi nessa altura que conheceu Maria Rundo, o grande amor da sua vida. Em abril de 1943, viria a ser preso pela Gestapo, enquanto procurava a sua noiva, e foi enviado para Auschwitz. Forçado ao trabalho escravo em condições extremamente duras, refletiu, mais tarde, sobre essa experiência nos seus escritos. No final de 1944, os nazis transferiram-no para Dachau, onde seria libertado pelos Aliados a 1 de maio de 1945.

Em 1950, recebeu o Prémio Literário Nacional da Polónia, consolidando o lugar de Borowski entre os grandes nomes da literatura polaca.

Viria a falecer em 1951, poucos dias depois de ter sido pai. Recebeu, a título póstumo, as mais altas honras do seu país.

Leia um excerto deste livro AQUI.