«Só os governos assassinaram cerca de 169 milhões
de pessoas durante o século XX.» Michael Freeman
A ANÁLISE DOS MAIORES GENOCÍDIOS DA HISTÓRIA
Este livro apresenta um esboço histórico dos maiores casos de democídio: assassínios em massa em que mais de um milhão de pessoas foram mortas por um regime. O poder mata; o poder absoluto mata absolutamente. Quanto mais poder tem um governo, mais age arbitrariamente de acordo com os caprichos e desejos da elite, mais guerra fará contra outros e mais indivíduos matará.
UMA INVESTIGAÇÃO ABRANGENTE SOBRE OS GRANDES GENOCÍDIOS E ASSASSÍNIOS EM MASSA PERPETRADOS PELOS GOVERNOS AO LONGO DA HISTÓRIA, EM PARTICULAR DURANTE O SÉCULO XX
Não há dúvida de que o plano nazi para matar todos os judeus foi um genocídio. Mas será também genocídio quando as forças governamentais sudanesas, que lutam contra uma rebelião, massacram aldeões indefesos? E o assassínio de opositores políticos pelo governo nacionalista na Formosa, as execuções de proprietários de terras na União Soviética durante a «reforma agrária» ou a morte abrupta de reclusos em campos de «reeducação» vietnamitas?
Como conceptualizar o assassínio intencional de manifestantes e dissidentes pelo governo, o tiroteio repressivo de aldeões inocentes, o espancamento até à morte de camponeses por esconderem alimento ou o bombardeamento indiscriminado de civis? Como conceptualizar a tortura de pessoas na prisão, o trabalho em campos de concentração ou o abandono à fome, quando essas mortes são feitas por vingança, por ideologia ou por razões de Estado?
Mortos pelo Governo traça um retrato convincente dos horrores ocorridos ao longo da História e oferece a possibilidade de se compreender os motivos que explicam esses acontecimentos com o intuito de evitarmos que eles se repitam uma e outra vez.
Como os estados matam aqueles que deviam proteger
Para se ter uma perspetiva dos incríveis crimes cometidos pelos governos, imaginemos que conseguíamos juntar, lado a lado, todas as vítimas contabilizadas neste livro. A extensão desse conjunto de corpos seria o equivalente a dez voltas à Terra.
Rudolph J. Rummel (1932-2014)
Formou-se na Universidade do Havai e, posteriormente, doutorou-se em Ciência Política pela Northwestern University. Ensinou na Universidade de Indiana, Yale, e foi Professor Emérito de Ciência Política na Universidade do Havai.
Nomeado para o Prémio Nobel da Paz, recebeu o Prémio Susan Strange da International Studies Association, o Prémio Lifetime Achievement da Secção de Processos de Conflito da Associação Americana de Ciência Política, entre outros.
Rummel cunhou o termo democídio para assassinato pelo governo. As suas pesquisas levaram-no a afirmar que morreram seis vezes mais pessoas por democídio durante o século xx do que na soma de todas as guerras daquele século.
Escreveu cerca de duas dúzias de livros e mais de 100 artigos académicos, centrando a sua investigação nas causas e condições da violência coletiva e da guerra, com vista a ajudar à sua resolução ou eliminação. A sua conclusão é que eliminar a guerra, conter a violência, alimentar a paz universal e a justiça, é fomentar a liberdade e a vida.
Leia um excerto deste livro AQUI.