Pela primeira vez em Portugal a tradução integral dos textos originais fundadores da Rosacruz.
O nome Rosacruz emerge na História há 400 anos, no início do século XVII, com a publicação de três Manifestos, fruto da reflexão espiritual de um círculo de eruditos, teósofos e místicos alemães, que se reuniam em Tübingen, uma pequena cidade da Floresta Negra. Propunham uma reforma absoluta do mundo e defendiam ideais como a liberdade religiosa, a separação entre o Estado e a Igreja, entre outros.
A Ordem Rosacruz existiu? Que espécie de reforma absoluta do mundo propunha? Serão os rosacruzes os verdadeiros precursores do pensamento moderno? Quem foi Cristão Rosacruz?
Para os rosacruzes, a Humanidade encontra-se no limiar de um salto qualitativo de consciência, razão pela qual lançam um apelo à transformação de todos os âmbitos da vida humana, encorajando a «Restauração do Templo que é o Homem». A Reforma Rosacruz, tal como foi originalmente proposta, abarcava três campos: ciência, religião e sociedade. Para que isso acontecesse, eram necessários o conhecimento e a aplicação das leis naturais e das leis divinas, através de um processo simultaneamente individual e social conduzido pelo espírito liberto no ser humano.
Na obra que agora se apresenta, encontra-se não apenas uma investigação histórica sobre o movimento e os ideais rosacruzes clássicos, mas, pela primeira vez em Portugal, também a tradução integral dos seus textos fundadores originais: Fama Fraternitatis, Confessio Fraternitatis e As Núpcias Alquímicas de Cristão Rosacruz.
RUI LOMELINO DE FREITAS
Professor e investigador em Ciência das Religiões da Universidade Lusófona, na qual coordena a linha de investigação em Gnose e Esoterismo Ocidental, assim como a pós-graduação em Estudos Maçónicos.
Os seus principais interesses de investigação abrangem a Filosofia Hermética Antiga e Renascentista, os movimentos gnósticos da Antiguidade, a Rosacruz Moderna e Contemporânea e a Alquimia. É autor de dezenas de trabalhos científicos, entre publicações e comunicações.
Tem colaborado com múltiplas instituições académicas e culturais, entre as quais se contam a Universidade de Lisboa, o Museu Calouste Gulbenkian ou a ESSWE – European Society for the Study of Western Esotericism, da qual é membro.
Leia um excerto deste livro AQUI.