TEXTOS INSPIRADORES E DE SABEDORIA
PARA APRENDER A LIDAR COM O CANCRO
Este livro não é sobre como ultrapassar desafios ou sobreviver a doenças. Não é um método, nem é um guia. É a história de uma sobrevivente de cancro, e de como tem conseguido lidar com os desafios que a vida lhe tem dado.
Há a vida antes do cancro. Há a sobrevivência durante o cancro. E há a existência depois do cancro. Como continuamos a viver depois de termos sobrevivido? Como continuamos as rotinas depois de termos tido a morte colada a nós, a seguir cada movimento que fazíamos?
O peso de uma doença grave dá-nos uma nova perspetiva sobre a vida, com novas opiniões e novas emoções. O passado torna-se num lugar distante e o futuro é um abismo. Surge uma sede insaciável de viver, de aproveitar cada minuto do dia. Como se vive depois de termos passado tanto tempo a não morrer?
Este livro é um hino à vida, e celebra com os leitores essa dádiva que é estarmos vivos. Está repleto de histórias e de pensamentos de quem viveu por dentro a doença, soube encará-la e seguir em frente. É uma obra inspiradora, cheia de experiências, pensamentos, ideias e conselhos práticos para quem precisa de encontrar palavras sábias, lúcidas e inspiradoras a respeito de como lidar com o cancro.
«Uma história forte que nos faz pensar nas injustiças da vida (...) Um livro profundamente humano, onde a fragilidade e a superação espreitam a cada canto, onde a vontade de desistir e a resiliência andam de mãos dadas. Um livro de esperança, acima de tudo.» JOÃO DE BRAGANÇA, Presidente da Acreditar
SOFIA CAESSA
Sofia nasceu em Lisboa e passou a infância em Roterdão, São Paulo e Cascais. Em adulta, viveu nos Estados Unidos e na Bélgica. Com um percurso de vida bastante internacional, Sofia trabalhou em cinema nos EUA e, em Bruxelas, cofundou uma organização cultural, foi professora de inglês e colaborou como escritora para uma revista anglo-saxónica.
Sofia tem dedicado a sua vida a trabalhar com crianças: nos projetos de escrita criativa e cinema, como professora de inglês para estrangeiros, e como autora de livros infantis, especialmente com o projeto Contos por Carta.
Agora vive em Portugal e é mãe de dois rapazes, a sua maior inspiração.
Gosta de escrever, ler, ouvir música, ver o mar, jogos de tabuleiro e de estar na natureza. Sofia, sempre sonhadora, sobretudo nos dias mais sombrios.
ALGUNS CONSELHOS
AOS FAMILIARES E AMIGOS
(Existem mais no interior do livro)
Ser familiar ou amigo de um doente oncológico é estar numa posição muito delicada. Tem de se encontrar o equilíbrio entre dar apoio, estar presente e não fazer a pessoa sentir-se um fardo.
Não a sufocar com mensagens diárias. Essas mensagens, com toda a boa intenção de mostrar cuidado e preocupação, lembram a pessoa diariamente que está de facto doente.
Desdramatizar a doença sem a desvalorizar. Um «Isso vai passar!» não é adequado, nem faz sentido. Contudo, falar excessivamente sobre a doença e o processo provoca um sentimento de impotência.
Se a pessoa estiver com ar doente, é preferível não comentar. Os comentários do género «Hoje estás com um ar cansadito…» não trazem nada de positivo. Se a pessoa estiver bonita, sem ar de cansaço, essa será a altura para a elogiar. Elogios sinceros e adequados dão energia à alma.
É importante o doente oncológico sentir controlo sobre a sua vida e as suas opções. Não devemos criticar nem duvidar das suas escolhas. Qualquer pessoa pode ter cancro. Sentirmos que os outros nos olham de lado torna o processo mais árduo.
Leia um excerto deste livro AQUI.