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UM CLÁSSICO QUE É UMA AUTÊNTICA PÉROLA COM MILHÕES DE LEITORES EM TODO O MUNDO
«Mais do que apenas falar sobre chá, este é um belíssimo livro acerca da preservação da cultura oriental, assim como da natureza do ser humano e da sua espiritualidade.»The Japan Times
O Livro do Chá, de Kakuzo Okakura, transcende os limites estreitos do seu título e mostra-nos um conceito unificado de vida, poesia, arte, espiritualidade e natureza. Ao longo do caminho, explora temas como o zen e o taoismo, mas também os delicados aspetos seculares do chá e da vida no Japão.
Sendo um dos primeiros ativistas culturais a espalhar a cultura do Japão pelo mundo, a missão de Okakura sempre foi a de preservar a arte japonesa e o sentido por trás das práticas estéticas de uma extinção que parecia iminente. O livro enfatiza como a simplicidade induzida pelo chá afetou a cultura, a arte e a arquitetura japonesa.
Um século depois de ter sido escrita, esta obra permanece muito amada por leitores de todo o mundo e entrelaça uma rica história do chá na sociedade japonesa com uma escrita comovente sobre a cultura asiática, justificando o fascínio que temos por ela. O Livro do Chá oferece-nos uma deliciosa chávena de sabedoria.
«Aquele que não consegue ver a pequenez das grandes coisas em si tende a ignorar a grandeza das pequenas coisas nos outros.»
O Livro do Chá de Kakuzo Okakura
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O LIVRO DO CHÁ
Em 1906, ao virar do século, em Boston, um pequeno livro espiritual sobre o chá foi escrito com a intenção de ser lido em voz alta no ilustre salão de Isabella Gardner, a socialite mais célebre da cidade. O livro foi escrito por Kakuzo Okakura, filósofo japonês, especialista em arte e gestor de acervos artísticos. Pouco conhecido na época, Kakuzo emergiria, mais tarde, como um dos grandes pensadores do início do século XX , um génio perspicaz e gracioso, dedicado a unir a cultura ocidental e a oriental.
«Uma obra magistral que retrata não só a história do chá, como também a sua influência na cultura japonesa.» Goodreads
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KAKUZO OKAKURA
Nasceu em Yokohama em 1862, e foi um estudioso japonês que contribuiu imensamente para o desenvolvimento das artes e da cultura no Japão.
Aos 15 anos, ingressou na Universidade Imperial de Tóquio, onde conheceu o professor Ernest Fenollosa, formado em Harvard. Em 1889, Okakura cofundou o periódico Kokka, e, um ano depois, foi um dos fundadores da primeira academia japonesa de belas-artes, a Escola de Belas Artes de Tóquio, da qual se tornaria diretor. Fundou o Instituto de Arte do Japão, com Hashimoto Gahō e Yokoyama Taikan, e foi mais tarde convidado por William Sturgis Bigelow para o Museu de Belas Artes de Boston, em 1904, tornando-se assim no primeiro chefe de divisão de arte asiática em 1910.
Okakura investigou a arte tradicional do Japão e viajou para a Europa, Estados Unidos, China e Índia, enfatizando a importância da cultura asiática no mundo moderno, e tentando trazer a sua influência para os domínios da arte e da literatura, que, na sua época, eram amplamente dominados pela cultura ocidental.
Fora do Japão, Okakura teve uma forte influência em várias figuras relevantes, tais como o filósofo Martin Heidegger, o poeta Ezra Pound e o prémio Nobel da Literatura Rabindranath Tagore.