A HISTÓRIA DA PRIMEIRA TRAVESSIA DA ANTÁRTIDA
DEPOIS DA CONQUISTA DO POLO SUL PERMANECEU APENAS UM GRANDE OBJETIVO NAS EXPLORAÇÕES DA ANTÁRTIDA: A TRAVESSIA DO CONTINENTE ANTÁRTICO DE MAR A MAR.
Ano de 1914. Enquanto a sombra da guerra cai sobre a Europa, um grupo liderado pelo experiente explorador Ernest Shackleton propõe-se atravessar pela primeira vez o continente antártico. A distância de aproximadamente 2900 quilómetros será percorrida, em grande parte, sobre terreno desconhecido.
A determinação inabalável, a lealdade e a resistência deste pequeno grupo de homens, isolado durante quase dois anos nos bastiões do gelo polar, esforçando‑se por levar a cabo a sua missão, são uma narrativa única na história da exploração da Antártida.
Espera-os uma grande aventura de relatos inesquecíveis, dias extenuantes, noites de solidão e experiências únicas. O otimismo inicial é de curta duração e, à medida que uma vasta extensão de gelo envolve o navio no qual viajam apertando-o até quebrar, a tripulação de 28 homens é abandonada à sobrevivência na imensidão do gelo polar.
Numa luta épica contra os elementos, Shackleton lidera a sua equipa numa busca angustiante pela sobrevivência nalguns dos terrenos mais inóspitos do mundo. Mares gelados e tempestuosos cheios de ondas gigantes, icebergues colossais, um frio atroz que não lhes dá tréguas e a fome sempre iminente são os inimigos mortais destes homens que lutam a todo o custo para permanecer vivos.
A sua viagem será para sempre recordada como prova da força de vontade e do poder da resistência humana.
ESTA É A SUA HISTÓRIA, CONTADA PELO HOMEM QUE OS LIDEROU.
«A odisseia de um grupo de homens que supera probabilidades quase impossíveis de escapar da morte para conseguir voltar para casa, é uma das maiores histórias de sobrevivência de todos os tempos.» Robert McNamara
Sir Ernest Henry Shackleton (1874-1922)
Foi um oficial da marinha mercante britânica que ganhou reputação como explorador durante a Era Heroica da Exploração Antártica, um período de descoberta caracterizado por jornadas de exploração geográfica e científica em grande parte do continente desconhecido, sem nenhum dos benefícios dos métodos modernos de viagem ou comunicação por rádio.
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