SE É ALGUÉM CAPAZ DE FAZER SEMPRE TUDO ERRADO
E DE, MESMO ASSIM, SE DIVERTIR, LEIA ESTE LIVRO.
UM VERDADEIRO MANUAL DE AUTOAJUDA LITERÁRIA.
Um livro bem-humorado e divertido, que reflete (pouco) sobre o sentido da vida, o amor, a medicina, o trabalho, as crianças, as relações, as férias de verão, a boémia, a amizade, os afetos e as boas memórias dos tempos já idos.
Tendo um ou dois amigos a quem mostrei o manuscrito destes textos considerado que os ditos não estavam mal de todo, e tendo alguns dos meus parentes prometido comprar o livro se ele um dia fosse editado, sinto que não tenho o direito de adiar a sua publicação.
Não fosse esta exigência do público, por assim dizer, talvez não me tivesse aventurado a oferecer estes singelos pensamentos como alimento mental a todos os povos da Terra.
O que os leitores esperam atualmente de um livro é que ele os melhore, instrua e lhes eleve o espírito. Este livro não elevaria sequer o espírito de uma vaca. Não posso, em toda a consciência, recomendá-lo como sendo possuidor de qualquer utilidade.
Tudo o que posso sugerir é que o leitor, tendo-se cansado de ler «os cem melhores livros de sempre», passe uma meia hora do seu tempo com este. Não voltará a ser o mesmo.
Jerome K. Jerome é o autor do livro Três Homens num Barco que foi considerado pelo jornal The Guardian, um dos 100 melhores romances de sempre e, pela revista Esquire, um dos 20 livros mais divertidos alguma vez escritos.
Jerome K. Jerome (1859-1927)
Escreveu vários livros de sucesso. Adorava a natureza, os barcos e o rio. O seu livro mais famoso, Três Homens num Barco, uma das maiores obras-primas de narrativa de humor alguma vez escritas em língua inglesa, relata as suas próprias experiências com os amigos.
Nasceu em Walsall, em 1859, e era o filho mais novo de quatro irmãos. Deixou a escola aos 14 anos e trabalhou como jornalista, ator, professor e vendedor.
Adorava a Natureza, os barcos e os rios. Era um homem descontraído, cortês, e foi um impulsionador incansável de novas ideias e experiências. Viajou por toda a Europa, foi um dos pioneiros do esqui nos Alpes e visitou a Rússia e a América várias vezes. Foi um escritor prolífico e a sua obra é vasta e está traduzida em diversos idiomas; porém, o próprio Jerome disse: «É como autor de Três Homens num Barco que o público persiste em recordar-me».
Morreu em 1927, um ano depois de escrever a sua autobiografia A Minha Vida e os Meus Tempos e de ser condecorado pelas autoridades da sua terra natal. Foi sepultado no condado de Oxford.
Leia um excerto deste livro AQUI.