Este livro foi escrito com o propósito de lhe fornecer uma chave para a realização das suas aspirações, e para lhe explicar que o medo deve ser banido da consciência a fim de alcançar o que se deseja. Nesse esforço, vai descobrir que aquilo de que mais precisa é de «ser» consistente­mente o seu melhor eu. 

O sentimento de que posses maiores, não importa de que tipo sejam, lhe trarão contentamento ou felicidade, por si só, é um mal-entendido. Nenhuma pessoa, nenhum lugar ou coisa podem dar-nos felicidade. Talvez nos concedam motivos de felicidade e a sensação de contentamento, mas a alegria de viver vem de dentro. 

O que esta obra recomenda é que se esforce por obter as coisas que sente que lhe trarão alegria, sentido e propósito. Embora não seja possível alterar as leis do universo, elas podem ser levadas a funcionar sob certas condições específicas, produzindo, assim, resultados em termos de avanço individual. O melhor momento para começar é agora. 

«Independentemente do que o leitor pensa e sente que é, o espírito criativo da vida está fadado a reproduzir-se fielmente numa reação correspondente. 

Esta é a grande razão para se imaginar a si mesmo e aos seus assuntos como deseja que sejam, como factos existentes (embora invisíveis aos olhos), e viver nessa imagem. 

Um esforço honesto para o fazer, reconhecendo sempre que a sua mente é uma projeção do espírito original, irá provar-lhe que o melhor que existe é seu em todas as suas formas.» 

Geneviève Behrend (1881-1960)

Nascida em 1881, há pouca informação sobre a infância de Behrend, exceto que era natural de Paris e que um dos seus pais era escocês. Segundo ela, a sua inspiração desde cedo era «viajar pelo mundo à procura da verdade, e quando a encontrasse, falar sobre ela às outras pessoas». 

Inspirada por esse objetivo, queria estudar com Thomas Troward, mas não tinha dinheiro para viajar até Cornwall, Inglaterra, onde ele morava, já que ela vivia em Nova Iorque. 

Então, todas as noites e manhãs, visualizava contar vinte notas de mil dólares, comprar a passagem para Londres, viajar no navio e ser aceite como aluna de Troward. O que aconteceu ao fim de alguns meses. 

De 1912 a 1914, Behrend estudou com Thomas Troward; e foi a única aluna particular que ele teve ao longo da vida. Após esses anos de estudo, Geneviève Behrend iniciou a sua missão em Nova Iorque, onde fundou e dirigiu a The School of the Builders até 1925. Em seguida, criou outra escola em Los Angeles antes de percorrer várias grandes cidades da América do Norte durante trinta e cinco anos como conferencista e professora. 

Os seus alunos contavam-se às dezenas de milhares, e milhões de pessoas em todo o mundo ouviram-na e apreciaram-na em livros, conferências e na rádio.