NOTA: LIVRO COM PEQUENOS DEFEITOS EXTERIORES SEM INTERFERÊNCIA NO CONTEÚDO
CINCO MILHÕES DE LEITORES EM TODO O MUNDO
UMA OBRA-PRIMA INESQUECÍVEL
Um romance extraordinário sobre o amor verdadeiro, a vida em liberdade e a amizade que dura para sempre.
O Tempo das Ilusões Perdidas (Le Grand Meaulnes, na versão original), considerado um clássico da literatura francesa e mundial, é o genial e único romance de Alain-Fournier, precocemente morto durante a Primeira Guerra Mundial. Fez sonhar mais de cinco milhões de leitores, expressando de forma única a época áurea da juventude e a transição para a vida adulta.
Numa pequena aldeia francesa, o pacato François Seurel, de 15 anos, narra a história da sua amizade com o alto e exuberante Augustin Meaulnes, dois anos mais velho. Mesmo com temperamentos muito diferentes, os rapazes desenvolvem um forte laço de lealdade.
Impulsivo, imprudente e heroico, Meaulnes incorpora o ideal romântico da juventude, a busca do inatingível. Todos ficam cativos da sua aparência, ousadia e carisma.
Certa manhã, Meaulnes perde-se a caminho da estação onde fora buscar os tios de François. Nas suas tentativas frustradas de encontrar o caminho, chega a uma propriedade com uma casa misteriosa. Exausto, adormece. Quando desperta, vê-se envolto numa atmosfera de sonho, plena de gente e de música. E há uma bela rapariga e uma alegria que se espalha pela grande casa e que domina o pátio e os bosques em redor. Quando tudo acaba, vê na noite aquela terra desaparecer no pó que as carruagens levantam na estrada. De regresso à aldeia, conta tudo a François, e o reencontro com aquele mundo perdido passa a ser a obsessão comum. E a vida de ambos jamais será como antes.
«Um dos grandes clássicos da literatura mundial.» JULIAN BARNES
«Uma das 10 melhores obras do século XX.» LE MONDE
«Um dos livros que mais me influenciaram. Adoro o herói deste romance.» HENRY MILLER
«Um dos maiores romances da literatura europeia.» JOHN FOWLES
A PRIMEIRA PARTE DO LIVRO ENCHE-NOS DE ENCANTAMENTO E A SEGUNDA ARREBATA-NOS INTEIRAMENTE.
É UM DOS LIVROS MAIS ACLAMADOS DE SEMPRE.
É muito provável que Alain-Fournier não tenha imaginado que o seu único romance viria a alcançar o estatuto de clássico. Nem que viria a ser um dos mais lidos e queridos dos leitores em todo o mundo. Mas O Tempo das Ilusões Perdidas viria a ser bem mais do que isso, atravessando gerações, desmultiplicando-se em traduções e conquistando admiradores pelo mundo inteiro.
O Tempo das Ilusões Perdidas inspirou O Grande Gatsby, de F. Scott Fitzgerald. Entre os seus fãs há uma legião de autores – John Fowles e Nick Hornby expressaram por ele uma enorme admiração, e Jack Kerouac, David Mitchell e Rose Tremain homenagearam o romance de Fournier na sua própria ficção. E Patrick McGuinness, professor de Francês em Oxford, descreveu-o epicamente como um final sem legado, observando: «Vem do nada e não leva a lado nenhum.»
Um romance evocativo de Peter Pan, rapaz que se recusa a crescer, e de Parsifal, que persegue o seu amor até aos confins da Terra. Pausado entre a adoração da juventude e a resignação ante o advento da idade adulta, o narrador de Alain-Fournier leva o leitor através deste indelével retrato de amizade, mistério e desespero.
ALAIN-FOURNIER
Alain-Fournier é o pseudónimo de Henri-Alban Fournier (1886-1914), escritor francês nascido em La Chapelle-d’Angillon. Escrito em 1913, O Tempo das Ilusões Perdidas (Le Grand Meaulnes, no original) foi o seu único romance. Viria, contudo, a ser adaptado para duas longas-metragens e considerado um clássico da literatura francesa e mundial.
Filho de um professor, estudou no Lycée Lakanal, em Sceaux, perto de Paris, e ali se preparou para o exame de admissão à École Normale Supérieure, sem sucesso. Acabou por ingressar na escola da marinha mercante, em Brest. No liceu, travou conhecimento com Jacques Rivière, de quem se tornou amigo inseparável. Rivière acabou por se casar com a irmã mais nova de Fournier, Isabelle, em 1909.
Em 1907, interrompeu os estudos para cumprir serviço militar. Nessa altura, redigiu alguns ensaios, poemas e histórias, posteriormente reunidos e publicados. Também durante esse período trabalhou naquele que seria o seu único e mui célebre romance, Le Grand Meaulnes.
Alain-Fournier regressou a Paris em 1910 para se tornar crítico literário no Paris-Journal, aqui conhecendo André Gide e Paul Claudel. Deixou o emprego, em 1912, para se tornar assistente pessoal do político Jean Casimir-Perier. Foi ainda tutor de T. S. Eliot.
Em 1914, começou a trabalhar num segundo romance, Colombe Blanchet, mas este permaneceu inacabado quando o escritor se juntou ao exército como tenente, acabando por morrer um mês depois, no campo de batalha, no dia 22 de setembro, a menos de duas semanas de completar o 28.º aniversário.
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