Os 4 pilares da inteligência emocional - saiba quais são e use-os sem moderação.

Para David Walton, psicólogo especializado em gestão de emoções, são 4 os pilares do desenvolvimento da inteligência emocional. Saber quais são e investir no seu aperfeiçoamento é algo primordial nos dias de hoje. Conheça as ferramentas e os benefícios desta competência no resumo que preparámos para si.

As linhas que se seguem têm como foco os 4 pilares do desenvolvimento da inteligência emocional: o autoconhecimento, a gestão das emoções, a empatia e a comunicação. Para uma melhor compreensão das potencialidades de cada ferramenta é aconselhável a realização dos exercícios e questionários existentes ao longo do livro Inteligência Emocional. 

• AUTOCONHECIMENTO

Compreender-se a si mesmo é provavelmente o ponto de partida para a inteligência emocional; fornece uma base para se gerir a si próprio, identificar emoções nos outros e gerir as relações nessa situação. A consciência de nós mesmos permite-nos uma melhor compreensão das nossas reações, as suas causas e efeitos. O nosso passado e a imagem que temos de nós próprios têm um papel fundamental na forma como escolhemos interpretar o comportamento dos outros. Mais importante, determinam também o modo como agimos e o efeito que temos sobre os outros.

 (Experimente fazer os exercícios das páginas 41 e 46 para perceber qual o seu nível de autoconhecimento.)

• GESTÃO DAS EMOÇÕES

 Ser capaz de gerir o impacto das emoções nas nossas relações é algo fundamental̶̶ — e pode salvar vidas —, defende Walton. Procure analisar detalhadamente as suas emoções e como reage aos diferentes estímulos que vão surgindo na sua vida.

Numa escala de 1 a 10, quão à vontade se sente para falar sobre as suas próprias emoções? Quantas vezes já refletiu sobre aquilo que sente de forma consciente? Como reage quando está sob pressão?

Lembre-se de que as emoções têm um impacto multifacetado em tudo o que pensa e faz. E mais: reconhecer e compreender aquilo que sente é um ponto crucial da inteligência emocional!

• EMPATIA

Se estar sintonizado com aquilo que sente é essencial, não menos importante é a capacidade de olhar para fora e entender quem o rodeia. Aprender a colocar-se no lugar dos outros, a reconhecer as suas emoções e a entender os seus comportamentos, é o que o torna mais sensível, atento e preocupado. Eis algumas sugestões de David Walton quanto à gestão de relacionamentos: mostre às pessoas que as valoriza, fomente o consenso e o apoio sempre que possível, opte por negociar em vez de dominar, procure uma compreensão mútua e a partilha de informações, arranje soluções vantajosas para todos.

Uma relação emocionalmente inteligente deve ter propósito e cuidado e acrescentar valor a ambas as pessoas.

• COMUNICAÇÃO

Na sua vida profissional e pessoal, as relações assumem certamente muitas formas. Pode ser uma parceria ou um casamento, um relacionamento comercial com um cliente ou colega. Todos os dias, todos nós, temos de comunicar de alguma forma com outras pessoas; algumas conhecemos bem, outras são mais distantes.

As competências da inteligência emocional que utiliza para manter e nutrir os relacionamentos são fundamentais para o seu sucesso. Por isso, para obter o melhor efeito possível, é necessário que faça um esforço consciente para construir alicerces sólidos e duradouros. E lembre-se: a inteligência emocional não só pode ser apreendida ao longo da vida como também melhora com a prática!

Se procura diminuir os níveis de ansiedade e de stress, deseja um maior equilíbrio emocional, quer melhorar a sua autoconfiança e autoestima, está empenhado em comunicar de forma eficaz ou em fazer mais em menos tempo, a inteligência emocional pode ajudá-lo, e muito, a alcançar todos estes objetivos.