Prólogo: A PORTA TRANCADA
A leitura deste prólogo pode ter efeitos aditivos. Depois de o ler, é muito provável que sinta palpitações e um desejo imperioso de comprar o livro, que já se encontra em pré-venda. Portanto, se decidir avançar, está por sua conta e risco. Acautele-se, as boas leituras deixam marcas no coração dos leitores.
Faz hoje vinte e seis anos que um homem chamado Aaron Nierling foi preso em sua casa no Oregon. A maioria das pessoas conhecia Nierling como um cidadão íntegro. Tinha um emprego estável e era um marido e pai dedicado – um homem de família. Nunca tinha sequer recebido uma multa de estacionamento na vida. Nunca estivera certamente em apuros com a lei.
No entanto, após uma denúncia anónima, a polícia descobriu os restos mortais de Mandy Johansson, de vinte e cinco anos, atrás da porta trancada da oficina na cave de Aaron Nierling.
Ossos preservados de dezassete outras vítimas que tinham sido dadas como desaparecidas ao longo da última década foram também encontrados numa arca na cave. Durante a investigação policial, Nierling foi associado a pelo menos dez outros homicídios, ocorridos num período de mais de vinte anos, mas não foram encontradas quaisquer provas forenses que o confirmassem.
Nierling aceitou declarar-se culpado para escapar à pena de morte e encontra-se, atualmente, a cumprir dezoito penas perpétuas consecutivas num estabelecimento prisional de segurança máxima. A sua esposa foi também acusada de cumplicidade nos homicídios, mas suicidou-se na prisão antes de ir a julgamento.
- A Porta Trancada de Freida McFadden
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