Quer saber como não ficar doente? Atente nos conselhos do Doutor Bikman.
O livro Porque Ficamos Doentes divide-se em Três Partes. A primeira é dedicada ao problema (O que é a resistência à insulina e porque é importante), a segunda às causas (O que nos torna resistentes à insulina?) e a última à solução (Como podemos combater a resistência à insulina?). Desta vez fizemos uma pequena batota e saltámos diretamente para a mensagem final. Quer saber o que dia o médico? Leia, quer seja diabético ou não.
"Estatisticamente, o leitor ou os seus entes queridos são resistentes à insulina, e se o leitor ou eles ainda não o são, serão em breve; é o distúrbio mais comum entre os adultos (e provavelmente até as crianças) na maior parte dos países do mundo. Poderá não o saber, mas se já desconfiar que é resistente à insulina ou se temer que o seja, não espere para fazer uma mudança. Não espere até ter ganho peso ou a sua tensão arterial estar a subir ou até que seja diagnosticado com a doença
de Alzheimer precoce, SOP, disfunção erétil, diabetes, osteoporose ou mais. Se está preocupado com o histórico da sua família de qualquer uma destas doenças crónicas, irá saber que está a fazer o melhor para impedir a doença vivendo uma vida que mantém a insulina baixa e o seu corpo altamente sensível à insulina. Ler e compreender um livro como este é bom, mas necessita de traduzir o seu conhecimento em ação.
Faça algo agora:
1. Coma melhor! Altere o seu pequeno-almoço amanhã (e todos os dias a partir daí). Faça jejum durante o pequeno-almoço ou opte por evitar açúcares e amidos refinados e, em vez disso, inclua gorduras e proteínas de alimentos verdadeiros. Na medida do possível, altere as outras refeições.
2. Meça a sua insulina! A maioria das clínicas tem a capacidade para medir a insulina e os pedidos de testes de análises ao sangue online estão a torná-lo mais fácil a toda a hora. Se tiver uma insulina em jejum acima dos 6 μm/ml, faça uma mudança. Se o seu médico concordar com isso, vá um passo à frente e meça a insulina durante um teste de tolerância da glicose oral.
3. Obtenha ajuda! Partilhe alguns dos estudos relevantes referidos neste livro com o seu médico (este ou esta poderá saber tão pouco quanto o leitor sobre isto). Vá mais longe ao incluir amigos e familiares, ensine-lhes o que aprendeu sobre os efeitos sérios da resistência à insulina, como se desenvolve, e o que pode fazer
sobre isso. Lembre-se, as estatísticas sugerem que poderão ter resistência à insulina (ou desenvolvê-la em breve).
4. Mantenha-se informado! Enquanto cientista, delicio-me em aprender mais sobre a resistência à insulina através das minhas experiências e dos outros, bem como das conclusões publicadas. Poderá manter-se facilmente atualizado com a mais recente literatura publicada se me seguir no Twitter (@BenBikmanPhD), no Facebook (@BenjaminBikman), e no Instagram (@benbikmanphd).
A minha esperança é que, ao saber que tantas das nossas doenças crónicas partilham uma origem comum da resistência à insulina, se sinta capaz de realizar alterações simples no seu estilo de vida que ajudem a reduzir o risco de todas elas. Porque pode fazer alguma coisa, o seu estilo de vida, com os seus pontos fortes e fracos individuais, genes e circunstâncias, é uma grande parte do que o levou onde
está e, se fizer bem as coisas, poderá levá-lo até onde quer estar. Lute contra a resistência!"
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